quinta-feira, 19 de maio de 2011

Meu Pai

Estou conversando nesse momento com um amigo, divagando sobre desejos....disse que tenho vontade de abrir uma "bancafé", um misto de livros, revistas ao cheiro daquele cafezinho caseiro! hummm, e claro, com muita música de qualidade rolando....as vezes umas noites de debates sobre literatura, música, pintura, exposições de fotografia, saraus! Seria perfeito!
Conversa vai, conversa vem, disse que também gostaria de abrir uma clínica, com um divã interessante, imagens de Dali, Freud, abajur da Amelie, e por aí vai....ele me disse que gosto de coisas de qualidade e que são caras...eu disse que podemos reciclar coisas jogadas: "nada se perde, nada se cria, tudo se transforma", como disse Lavoisier. Adoro! Aprendi no ensino médio e achei famtástico! Nunca entendi porquê. Hoje tive uma epifania: meu pai é um reciclador nato! Desde que me conheço por Karina, ou antes mesmo de me reconhecer como sujeito da minha existência, meu pai pega coisas jogadas em caçambas, em lixos, nas ruas e faz maravilhas: ARTISTA ele...
Puts...eu admiro isso.
Nesse momento: tomo café com chocolate, chantilly e bolachinas amantiegadas e agradeço o pai que tenho.

2 comentários:

  1. E quando se trata de amor, tento não fazer muito estardalhaço com palavra minha. Que bonito! Só posso enxergar - pela fotografia e pelas palavras suas - que há algo sutil que dança por entre as frases do escrito. E é essa coisa que faz o escrito ser de verdade. De carne e o osso. Que torna possível encher a história e as lembranças de vida. Quando alguém ouve, lê, pergunta sobre o Viterbo, a cena que se estampa é bem essa - abraço-riso-detalhe-saudade-amor. É expansão.........

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