quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Quando a mulher (re) nasce...

Houve uma bela transformação nesse blog - antes o que era 'Serpirlimpsiquice' agora se tornou 'Mulher, demasiada mãe'. É sim, se antes a proposta era de que fôssemos crianças, hoje a proposta apenas evoluiu, do ser pirlim, para a descoberta da mulher mãe.
Bom, essa descoberta é contínua, começou pela vivência na carne até a subjetiva - tudo, envolvendo morte e nascimento. Morte da antiga mulher e nascimento da nova - a mãe. Morte da filha que abriu espaço para a emergência da mãe. Quando nasce um filho, nasce também uma mãe.
E como é essa mãe em mim?
Bom, é aí que está a questão. É por essas e outras que necessito escrever. Apenas as palavras podem me salvar, daquilo que ainda não sei, ou melhor "aquilo que vou saber sem querer eu já sabia" sábio Guimarães.
Esse saber ainda não sabido precisa tomar letra, signo.
Tudo novo por ele - minha causa.


Um comentário:

  1. Interessante essas metamorfoses ocorrendo!
    Tanto a do Blog, quanto a tua e do teu filho!
    Me identifiquei com essa necessidade de escrever, e posso fazer um (humilde) adendo ao Guimarães "aquilo que vou saber sem querer eu já sabia (ou era)". Curti essa passagem do que você é no momento e do que você sabe , para os 'signos' mesmo que estes sejam limitados e muitas vezes dispensáveis.
    E parabéns pela dedicação a sua causa. rs

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